Já que a legislação não está muito a meu favor como pai, tive que inventar um jeito de fazer a minha própria licença paternidade.
Não parei de trabalhar, porém reconfigurei minha agenda. Mantive os compromissos já existentes do consultório mas desacelerei a entrada de novos pacientes. Passei a recusar temporariamente convites para palestras e outras atividades afins. Aos fins de semana, prioridade para programas em família.
Minha licença paternidade não é apenas para ficar com o bebê que acabou de chegar. É também, na mesma medida de importância, para estar junto do mais velho de 5 anos, para que ele sinta que a presença do irmão mais novo não será sinônimo de ausência do papai ou da mamãe.
Dia desses uma emissora de TV me convidou para uma entrevista sobre a importância do pai na vida da criança. Não aceitei o convite porque já tinha um compromisso muito importante: ir ao cinema ver Universidade Monstros com o meu filho.
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