Uma ótima notícia! A editora Artesã republicou em 2011 o livro "Autoridade sem violência: o resgate da voz dos pais", de Haim Omer. Considero este livro um excelente material para pais, terapeutas e educadores em geral.
Aqui vai um trecho da introdução:
Quase todos aceitam que, para criarmos bem as crianças necessitamos de firmeza e amor. O problema é que esta mistura se desfaz quando a criança tem problemas de comportamento. Nessas situações, os pais tendem a ser ou amorosos ou rigorosos, ou, às vezes, oscilam entre os dois pólos.
E o mesmo fazem os profissionais: alguns são campeões em empatia e aceitação e outros em regras e limites. Alguns entendem que firmeza e amor são necessários, mas, como fazer que ambos trabalhem juntos? A síntese entre firmeza e amor é vital para crianças com problemas de conduta. Mas essas crianças exigem tanta firmeza, que os pais têm dificuldades em expressar amor; e precisam de tanto amor, que a firmeza se dilui.
Nessas situações o amor frequentemente toma a forma de compensação, o que enfraquece a firmeza anterior; ou a firmeza assume a forma de rejeição, anulando a mensagem de carinho. Neste livro proponho uma forma de criar a síntese de firmeza e amor, através do conceito de presença parental. Penso, assim, apresentar um caminho legítimo para o resgate da autoridade parental.
O livro aborda os diversos aspectos da presença parental.
O capítulo I (Definição da presença parental) apresenta e ilustra o conceito.
O capítulo II (Presença parental à luz de outros enfoques) analisa o conceito da presença parental à luz das abordagens comportamental, sistêmica e humanística.
O capítulo III (Presença Ativa) descreve como os pais podem recuperar a capacidade de agir.
O capítulo IV ((Presença Sistêmica) lida com a influencia de outras pessoas (o outro cônjuge, pessoas da escola, familiares e amigos dos filhos) sobre a presença parental.
O capítulo V (Presença pessoal) descreve a perda e o resgate, pelos pais, de sua voz pessoal e única.
O Capítulo VI (Autoridade flexível) lida com o impasse e como supera-lo.
O capítulo VII (Envolver a criança na terapia) apresenta algumas maneiras positivas de incluir a criança na terapia, sem enfraquecer os pais.
O livro termina com uma avaliação do conceito de presença parental dos pontos de vista prático, teórico e ético.
Ao longo do livro incluí vários casos não bem sucedidos. Creio que a credibilidade do profissional sofre com a apresentação maquiada de terapias sempre bem sucedidas, quase mágicas. Tal tendência faz com que pais e profissionais fiquem despreparados para dificuldades e impasses.
Links para o livro:
Editora Artesã
Livraria do Psicólogo
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